4 Coisas que o Segundo Dia da Criação Revela
O Segundo Dia da Criação, no relato bíblico do Gênesis, nos mostra a fascinante origem de todo o universo e tudo o que nele há.
Cada dia representa um ato criativo único e significativo. Neste artigo, exploraremos em detalhes o segundo dia da criação, que é marcado pela separação das águas e do firmamento, conforme registrado em Gênesis 1:6-8.
Hoje iremos conferir 4 coisas que o Segundo Dia da Criação Revela para nós.
1° A Água e os 6 Dias da Criação
No segundo dia da criação, o Senhor realiza uma obra extraordinária ao criar os céus e estabelecer uma distinção entre as águas. A água não foi criada nos seis dias da criação, ela foi criada por Deus, claro, mas não se sabe quando.
A Bíblia não revela nada sobre a criação da água em nenhum dos 6 dias da criação, mas nos dá uma revelação profunda; ela mostra que a separação das águas não consistia somente em separação da água doce da salgada.
A separação das águas, ali no Gênesis, se refere à separação da água dos mares e dos rios, e da que está espalhada pelo universo acima do firmamento.
“Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento”.
Gênesis 1:7
Há muitas provas científicas de que realmente há água no espaço. Alguns cientistas afirmam que a água do espaço foi o que originou os mares da terra. Não sabemos, mas fica claro que Deus fez separação entre uma e outra coisa.
É importante perceber também, que a Bíblia não se refere à água da atmosfera da terra, unicamente, ela fala de “água que está por cima da atmosfera (do firmamento) da terra” (Gn 1:7).
Essa separação demonstra o poder criativo de Deus e Sua capacidade de estabelecer ordem e harmonia no universo.
2° A Atmosfera e as Águas Acima do Firmamento
Ao considerarmos o contexto da criação, podemos concluir que a atmosfera da Terra era diferente nos primórdios da criação. A ausência de chuvas, conforme mencionada em Gênesis 2:5, sugere que a forma como as águas interagiam com o ambiente era distinta da atual.
Assim, isso encontra respaldo em evidências paleontológicas, como os fósseis de animais e insetos de grande porte, incluindo as meganeuras, que eram parentes distantes das libélulas e atingiam tamanhos impressionantes.
Além disso, a menção das águas sobre o firmamento na criação nos leva a considerar a existência de água presente fora da atmosfera terrestre, o que inclui outros planetas e suas luas.
Essa perspectiva nos faz refletir sobre a grandiosidade do universo e a manifestação da glória divina além dos limites da Terra.
3° O Deus da Criação é um Deus de “Separação”
A separação das águas é um testemunho da ordem e do propósito divinos na criação. Ao lermos esse relato bíblico, nos maravilhamos com a grandiosidade de Deus.
Devemos a cada dia louvar ao nosso Deus por Sua obra magnífica, buscando compreender cada vez mais os mistérios e maravilhas do universo que Ele criou.
Ainda sobre o segundo dia da criação, o Espírito de Deus nos leva a refletir sobre a separação das águas, não apenas como um evento físico, mas também como uma metáfora para a nossa própria jornada espiritual.
Assim como Deus separou as águas, Ele também deseja separar o que é puro do que é impuro em nossas vidas. Aquele que aceita se submeter ao Senhor e proclamar o seu nome, deve apartar-se da iniquidade (2 Tm 2:19).
O Senhor chama os seus para se separarem do pecado, Ele diz:
“Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus.”
4° A Precisão do Conhecimento Revelado
A precisão do conhecimento revelado na Bíblia sobre esse fenômeno da separação das águas pode ser visto no nosso dia a dia.
Para um exemplo prático dessa separação de águas salgadas e doces, atentemos para as regiões costeiras, onde há o encontro de um rio com o oceano.
No encontro do rio Una com o oceano atlântico, o contraste é bem destacado.
Esse fenômeno natural nos lembra da soberania e do domínio de Deus sobre a criação, nada está desordenado.
Cada vez que o homem se aprofunda mais no conhecimento científico, mais descobre o quanto as escrituras sagradas estão destacadas nos relatos da criação do Eterno.
Conclusão
Queridos, analisando o segundo dia do milagre da criação no como um todo, percebemos que ele se resume assim como os outros dias da criação, Deus estabelece limites e põe ordem no caos.
Portanto, para aquele que tem esperança no Senhor, nada está perdido. O Eterno “ordenou o Universo”, o que é o meu ou o seu problema para Ele.
O conhecimento revelado na Bíblia nos mostra a confiabilidade e a veracidade das Escrituras. Ou seja, mesmo em questões científicas difíceis, a Palavra de Deus revela verdades que estão em perfeita harmonia com a realidade que observamos ao nosso redor.
Porém, deixando de lado por um momento às questões científicas, nos apeguemos ao espiritual, isto é o que importa de fato para nós cristãos.
Assim, que a separação das águas seja um lembrete constante de que somos chamados a viver separados do pecado, consagrados a Deus e maravilhados com Sua obra magnífica em todo o universo.
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