A Parábola dos Talentos: Significado e Lições Essenciais

Compreenda como a parábola dos talentos pode te ajudar a vencer o medo e a dúvida sobre as suas habilidades para servir a Deus.

Conhecer o significado dessa metáfora, pode transformar a nossa percepção de nós mesmos, porque ajuda a reconhecer o que Deus espera de nós.

Jesus quis mostrar com essa história que não devemos enterrar nossos talentos, pois Deus dá a cada um, apenas o que consegue fazer.

Assim, se você está desencorajado de utilizar os dons que Deus te deu, neste artigo vamos te mostrar o significado da parábola dos talentos, e destacamos lições essenciais que podemos aprender com ela.




O que é ter um talento?

Não podemos entender a parábola dos talentos sem antes saber exatamente qual o seu significado e, porque Jesus a usou para instruir as pessoas. 

Naquele contexto, Ele mostrava que o reino dos céus era espiritual e estava nos corações dos que se submetem à vontade de Deus.

Na parábola das dez virgens, por exemplo, ensinava sobre a vigilância, pois o reino se caracteriza pela expectativa e preocupação em encontrá-lo.

Já nesta metáfora, Ele explica que cada um de nós recebe uma quantidade de talentos e devemos multiplicá-los para entrar no reino dos céus. 




Então, ter um talento significa ter uma habilidade pessoal, profissional ou espiritual que ao multiplicar, seremos recompensados. 

Ao contar essa parábola, Jesus estava reforçando a importância de utilizar os talentos dados por Deus de forma responsável e produtiva, sem negligência ou medo de arriscar.

O Significado da Parábola dos Talentos

Encontramos essa história em Mateus 25:14-30, ela inicia com Jesus fazendo uma comparação: “Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou bens…” (vers.14)

Daí, ele segue contando que o tal homem entregou a cada um dos servos uma quantidade diferente de dinheiro e eles prestariam conta no futuro. 




Essa história significa, portanto, que cada um de nós daremos contas ao nosso Rei de todas as dádivas que ele nos confiou. Para uns, pode ser a fé, para outros a paciência, e para outros a benignidade, a misericórdia e a confiança e Deus.

Não importa quais sejam eles, pois as provações e desafios da vida, se encarregará de mostrar qual ferramenta utilizar para multiplicar os dons de Deus em nós. Além dessas virtudes, Ele também nos concede habilidades que ao trabalharmos nela, daremos a nossa contribuição ao mundo.

O que a parábola dos talentos significa, na verdade, que devemos aproveitar ao máximo as oportunidades e usar os nossos dons de modo produtivo. 

Em outras palavras, não devemos enterrá-los, pois caso isso aconteça, perderemos até o que temos como aconteceu com o servo negligente da história. (Mateus 25: 26-30)




Como saber qual é o meu talento?

Cada ser humano nasce com uma habilidade, contexto histórico e cultural; como também nasce com uma condição social, emocional e de saúde. Porém, existe um ou mais talentos para cada uma dessas circunstâncias, assim, é nossa responsabilidade identificar e granjeá-los em nosso próprio contexto.

A ideia não é se acomodar às situações, mas ser fiel e utilizar as suas habilidades para superar os desafios. Dessa maneira, seremos recompensados quando chegar o dia de prestar contas.

Assim, para saber qual é o nosso talento, devemos orar, demonstrar gratidão e reconhecer a generosidade de Deus em nos capacitar. (Referência: Mateus 25:15)

Não devemos menosprezar as nossas habilidades

Muitas pessoas acreditam que não podem fazer nada, pois tem apenas uma habilidade. Em geral, elas pensam que se investir o tempo dela nesta competência, não vai dar em nada e ainda acumulará frustração.




O servo que enterrou o talento, talvez tenha pensado da mesma forma, porém, isso pode revelar alguns problemas de nosso caráter como:

  • Medo ou baixa autoestima;
  • Preguiça ou falta de confiança;
  • Ausência de atitude ou de responsabilidade.

No entanto, devemos compreender que Deus conhece as nossas dificuldades, por isso, não nos daria mais do que podemos dar conta. 

Daí a importância de lembrarmos que o mínimo que fizermos, se não beneficiar a muitos, vai pelo menos nos beneficiar. E esse é o pequeno juros que o Senhor requererá quando vier o dia da cobrança. 

Por isso, sejamos diligentes em desenvolver nossos dons e colocá-los em prática. (Referência: Mateus 25:16-18)




Deus recompensa os diligentes

Ao contar essa parábola, Jesus também nos encoraja a multiplicar nossos talentos, ou seja, a fazer crescer aquilo que Deus nos deu. 

Consideremos, assim, que Ele não nos chamou como multiplicadores da bênção divina, assim, quando cumprimos o propósito Dele, damos muitos frutos na presença de Deus. (Mateus 25:20-23)

Assim, aqueles que forem fiéis em administrar seus dons vão receber muitas recompensas, inclusive, o sentimento de dever cumprido e realização.

Além disso, poderão contar com bênçãos adicionais e maior responsabilidade no Reino. (Mateus 25:21, 23)

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Sobre o Autor

Professor André
Professor André

Formado em Teologia, Tecnólogo em Gestão da Qualidade, Professor de cursos de Homilética, Exegese e Hermenêutica, André ministra na EBD e escreve para a Biblioteca do Pregador. "Fico feliz em compartilhar meus conhecimentos aqui no Conselho de Pastor".

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