Sifrá e Puá na Bíblia? A história das parteiras tementes a Deus

Sifrá e Puá

Sabemos que as mulheres sempre tiveram um papel importantíssimo em toda a história bíblica, cumprindo com excelência o seu chamado.

A história dessas duas mulheres, Sifrá e Puá, vai nos mostrar exatamente o papel vital que desempenharam para que o plano Divino pudesse ser realizado.

Essas parteiras nos mostram também quanto é importante amar a Deus sobre todas as coisas e obedecer ao seu chamado, independente das circunstâncias.

Veremos a seguir quem foi Sifrá e Puá, a história dessas duas mulheres e quais as lições que podemos aprender com as parteiras tementes a Deus.




Quem foi Sifrá e Puá?

Sifrá e Puá foram duas parteiras hebreias que se destacaram na história bíblica por serem tementes a Deus ignorando as ordens do cruel Rei do Egito.

Onde fala sobre Sifrá e Puá na Bíblia?

A história das parteiras hebréias encontra-se no Antigo Testamento no livro de Êxodo 1:15-21.

“O rei do Egito ordenou às parteiras dos he­breus, que se chamavam Sifrá e Puá: “Quan­do vocês ajudarem as hebreias a dar à luz, verifiquem se é menino. Se for, matem-no […]” (Êxodo 1:15-21)

Qual era o significado do nome das parteiras?

O nome da parteira Sifrá significa “beleza”, já o nome da outra parteira Puá significa “esplendor”. São nomes que nos lembram coragem e confiança verdadeira em Deus.




História de Sifrá e Puá as parteiras tementes a Deus

Sifrá e Puá eram duas parteiras hebréias que viveram no Egito, no período em que o povo de Israel estava sendo escravizado por Faraó.

Como o povo de Israel se multiplicava sobremaneira, e o Rei do Egito temia uma rebelião, deu uma ordem para as parteiras, para que quando elas fossem auxiliar no parto das hebréias, e vissem que fosse um menino que estava nascendo, era para matá-los e não deixá-los viver.

A morte dos meninos israelitas eliminaria a evidente ameaça militar enquanto as filhas serviriam a sociedade egípcia, como servas ou esposas.

Contudo, Faraó desconhecia as promessas e a aliança que Deus tinha com o povo de Israel.




Mesmo em um período de grande apostasia e sofrimento, Deus levantou alguns remanescentes para fazer a diferença e serem instrumentos nas mãos do Deus todo Poderoso, estamos falando de Sifrá e Puá.

Essas parteiras demonstram amar a Deus, acima de tudo. A coragem, a confiança e o temor que elas tinham no Deus vivo, fez com que elas arriscassem a sua própria vida, indo contra a ordem de Faraó.

Quando o Rei do Egito ficou sabendo que elas não estavam obedecendo a sua ordem, ele as chamou e perguntou o porque elas estariam desobedecendo, as parteiras porém, lhe responderam com muita ousadia e coragem, que as mulheres hebreias eram diferentes das egípcias e antes mesmo que a parteira chega, elas já deram à luz ao bebê.

A Bíblia Sagrada não relata se a explicação dada por Sifrá e Puá a Faraó era verdadeira ou não, porém, o que sabemos é foi uma resposta ousada e que foi aceita pelo Rei, pois a partir daí, vemos que ele muda a estratégia para conseguir conter o povo de Israel.




Independente se a resposta era verdadeira ou não, a certeza que temos é que elas foram mulheres tementes a Deus e de grande coragem, salvando assim um bebê que mais tarde seria o libertador do povo de Israel, Moisés.

Sendo grandemente recompensadas por Deus, que lhes deu família e filhos, preservando assim a posteridade delas.

Lições que aprendemos com Sifrá e Puá

lições de Sifrá e Puá

A história dessas duas parteiras, embora registrada em poucos versículos, nos deixam grandes e valiosas lições de fé, coragem e obediência a Deus.

Sendo assim vamos nos aprofundar nas lições dessas parteiras tementes a Deus.




1. O temor a Deus, acrescenta nossos dias

“O temor do Senhor aumenta os dias, mas os anos dos ímpios serão abreviados.” (Provérbios 10:27)

As parteiras são citadas na história bíblica como tementes a Deus, sendo recompensadas com filhos que dariam continuidade em suas posteridades. Elas temiam somente a Deus e acreditavam no seu agir.

O temor ao homem pode levar uma pessoa a ser vítima das circunstâncias, enquanto que o temor a Deus produz confiança, alívio e paz, mesmo diante da ameaça de morte.

Portanto, tema a Deus e com certeza será grandemente recompensado e com seus dias prolongados na face da terra.




2. Tenha sua fé firmada somente em Deus

Quando acreditamos e confiamos somente em Deus, não temos nada a temer. As parteiras eram mulheres tementes a Deus, com uma fé firmada no Deus vivo. Elas tinham certeza que o viesse acontecer com elas, estava sob o cuidado e permissão no Deus que elas serviam, porém, elas jamais negociariam a sua fé.

3. Obedeça somente a Deus

“Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (Atos 5:29)

Sabemos que precisamos obedecer as autoridades constituintes, pois são constituídas por Deus, no entanto, essa obediência deve ser até o limite que nos levam a desobedecer a Deus.

Sifrá e Puá entenderam que aquela ordem de Faraó, iria levá-las a desobedecer a um mandamento de Deus, pois somente Deus tem o poder de dar a vida e de tirar a vida.

Imagine como elas seriam lembradas se tivessem obedecido ao cruel Faraó? Por certo, seriam lembradas como cruéis e frias e jamais como mulheres honradas e admiradas.

4. Cumpra o seu chamado com excelência

Sifrá e Puá tinham um chamado, que era trazer a vida ao mundo. Elas jamais poderiam ir contra o chamado e a vocação que Deus lhes tinha concedido.

Da mesma maneira, todos nós temos que ter consciência da nossa vocação e do nosso chamado, não importando se é na vida espiritual ou profissional.

5. Nossa vocação está ligada a uma promessa

Sabemos que Deus havia feito uma promessa a Abraão, muitos anos antes dessa ordem de Faraó, por mais que Abraão não estava mais vivo, a promessa estava de pé e estava agora se cumprindo por meio dos israelitas.

Quando Faraó dá essa ordem, ele estava indo contra uma promessa de Deus, pois a matança dos bebês poderia levar à extinção dos homens. Contudo, Deus que é onipotente, onipresente e onisciente, já havia comissionado pessoas tementes a Ele e que se deixariam ser usadas nas mãos Dele, e a sua promessa jamais seria impedida de se cumprir.

Portanto, seja como Sifrá e Puá que fizeram de sua vocação um canal para que a promessa permanecesse de pé.

6. Quando abençoamos, somos abençoados

Sifrá e Puá, provavelmente não eram mulheres casadas ou não tinham filhos, elas poderiam ser mulheres amargas, raivosas, contudo, elas e alegravam com a benção das outras mães e fizeram de tudo para que os bebês fossem salvos, mesmo com suas vidas em risco, elas não desistiram.

Deus viu o coração delas transbordar de amor pela vida daqueles bebês e lhes concedeu a benção de terem uma família e filhos.

Que possamos fazer o mesmo, ainda que para nós seja impossível, Deus conhece e sonda os nossos corações.

Abençoe e com toda certeza você será abençoado.

7. Seja seletivo com suas amizades

Você já ouviu aquele ditado popular que diz: “Me diz com quem tu andas e eu direi quem você é!?”

Pois é, esse ditado se cumpriu na vida de Sifrá e Puá, elas eram mulheres de fé, integridade, coragem e tementes a Deus. As duas estavam em comum acordo, quanto à decisão de Faraó.

Já pensou se uma delas não concordasse ou entregasse o plano que tinham feito de descumprir a ordem de Faraó?

Portanto, selecione suas amizades, analise bem quem você convida para estar na sua casa, procure conhecer a índole e o caráter das pessoas que trabalham com você.

Construa somente relacionamentos com pessoas da mesma fé, do mesmo caráter, que sejam tementes a Deus e por certo, Deus lhe honrará.

Conclusão da história de Sifrá e Puá

Enfim, essas duas parteiras tementes a Deus nos deixam um legado de fé, obediência, lealdade, coragem e integridade profissional, que mesmo em tempos e situações desfavoráveis é possível se manter fiel a Deus.

Deus tem compromisso com aqueles que tem compromisso e guardam a Sua palavra.

Portanto, seja fiel e temente a Deus que a recompensa será certa.

Sobre o Autor

Professor André
Professor André

Formado em Teologia, Tecnólogo em Gestão da Qualidade, Professor de cursos de Homilética, Exegese e Hermenêutica, André ministra na EBD e escreve para a Biblioteca do Pregador. "Fico feliz em compartilhar meus conhecimentos aqui no Conselho de Pastor".

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