4 Coisas Sobre o Bem e o Mal que Você Precisa Saber
O Bem e o Mal são adjetivos opostos que nos levam a refletir sobre o limite entre a luz e as trevas.
O bem é eterno, pois Deus é bondade, porém o oposto se originou com a rebelião de Lúcifer. A bondade de Deus trouxe a inocência a nós, às suas criaturas, mas o mal levou-nos, juntamente com toda criação, a uma intensa guerra pela sobrevivência.
Neste estudo, quero fazer com você um reflexão sobre o estes dois adjetivos.
1. Origem do Bem e do Mal
O Bem é a essência de Deus e, portanto, não temos a menor ideia de sua origem no tempo. Pois, Deus é “atemporal”, ou seja, Ele não é afetado pelo passar do tempo; foi Ele quem criou o tempo e as eras. O mau, por sua vez, segundo Agostinho de Hipona, tem sua origem na ausência de Deus.
Por isto, a maioria dos teólogos atribuem a origem do mal a Lúcifer, quando se rebelou contra Deus, e foi, em seguida, expulso do céu.
Assim, o que sabemos de fato sobre o mal, é que ele está ligado a Satanás e seus aliados.
2. O Bem e o Mal Depois da Queda do Homem
O texto sagrado nos fala dos dois irmãos, Caim e Abel. Um era lavrador do campo e o outro era pastor de ovelhas. Em determinado dia, ambos decidiram oferecer uma oferta a Deus. No entanto, Deus aceitou a oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim.
A Bíblia nos diz que Caim ficou furioso, e a ira cresceu em seu coração em relação a seu irmão. Deus, ao perceber o que se passava em seu coração, quis aconselhá-lo e disse:
“Por que você está furioso? Por que o seu rosto está transtornado? Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado está à porta, desejando dominá-lo, mas você deve dominá-lo.”
Gênesis 4:6
Percebemos no texto bíblico acima que Caim não praticava o bem, e por isso Deus rejeitava sua oferta.
Deus não tem parcialidade pelos perversos. Ele questiona: “Se você fizer o bem, porventura não será aceito?” Ou seja, para começar, somente aqueles que praticam o bem serão aceitos diante de Deus.
O mal deseja nos conquistar, assim como a ferrugem deseja destruir nosso automóvel, como as traças desejam roer nossos livros, e como um vírus ameaça a nossa saúde. Cabe a nós tomar os devidos cuidados para não sermos dominados por ele.
3. E explicação de Agostinho de Hipona Sobre o Mal
De acordo com Agostinho, o mal não tem existência real e substancial. Ele argumentou que Deus, como ser supremo e fonte de todo o bem, não poderia ser a causa do mal.
O mesmo propôs que o mal é a ausência ou privação do bem, ou seja, uma espécie de corrupção ou distorção daquilo que é bom.
Assim, para Agostinho, o mal é o resultado do uso inadequado do livre-arbítrio do ser criado por Deus. Ele argumentou que Deus criou nós, seres humanos, com a capacidade de escolhermos entre o bem e o mal, e foi por meio desse livre-arbítrio que o mal entrou no mundo.
Agostinho afirmou ainda, que o mal surge quando nós escolhemos se afastar de Deus e buscarmos nossos próprios interesses egoístas.
No entanto, Agostinho também enfatizou a capacidade de Deus de redimir o mal e usá-lo para um propósito maior.
Ele argumentou que mesmo o mal pode ser parte do plano divino e pode servir como um meio para o crescimento espiritual e a busca da perfeição.
Exemplos Didáticos em Nosso Dia a Dia
Como vimos anteriormente, Agostinho disse que “o mal é a ausência do bem”, o que nos permite afirmar que o bem é o estado original das coisas. Quando esse estado é comprometido, o mal é criado.
Podemos encontrar exemplos disso em nossa vida diária.
Por exemplo, quando uma pessoa fica doente, o que dizemos? “Fulano está mal e foi para o hospital”. Quando a pessoa se recupera, o que ouvimos? “Graças a Deus, fulano está bem!”
4. Jesus nos Ensinou Fazer o Bem
Quando se trata de fazer o bem às pessoas, deveria ser mais simples do que pensamos, é apenas fazer o que Jesus ordenou: “Faça aos outros o que você gostaria que fizessem a você”.
Porém, ninguém gosta do mal, mas tem uma tendência de querer retribuí-lo às outras pessoas. Por isso Jesus disse aquilo. Quem vai querer fazer mal a si mesmo? Ninguém.
Ou seja, se não queremos que alguém nos machuque com palavras ou ações, devemos evitar fazer o mesmo com os outros.
Nossa Natureza é Mal
Nosso estado natural é pecaminoso, o mal está intrinsecamente ligado a nós, e por isso Cristo também disse: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. Ele é o maior exemplo de bondade em todos os aspectos da vida.
Portanto, seu amor foi categórico e sacrificial. Paulo, ao falar aos maridos, diz: “Ame suas esposas como Cristo amou a igreja, entregando-se para morrer por ela”. Jesus suportou tudo por nós, tudo para nos fazer o bem e resgatar o nosso estado original.
Portanto, Ele percorreu todos os lugares fazendo o bem (At 10:38). O velho Adão, o pai de Caim, pecou e trouxe o mal para a humanidade. Cristo, o novo Adão, como Paulo descreve em Romanos, fez o bem, e qual foi o resultado? VIDA e PAZ!
Faça o bem e colherá boas recompensas; faça o mal e arcará com as consequências. “Aquilo que o homem semear, isso também colherá” (Gl 6:7). “E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos…” (Gl 6:9-10).
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