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A Parábola do Filho Pródigo: Significado e 6 lições de redenção e amor

Vamos entender o que nos ensina a parábola do filho pródigo, o que significa e como o arrependimento é importante para a nossa redenção.

Sabemos que a Parábola do Filho Pródigo é uma das histórias mais conhecidas do Novo Testamento, e seu significado profundo ressoa até os dias de hoje. 

Ela aparece no Evangelho de Lucas, capítulo 15, versículos 11 a 32, onde Jesus nos revela a maneira como Deus nos trata quando nos arrependemos. 

Neste texto, destacamos as diferenças entre os dois irmãos e as valiosas lições de redenção e amor que a parábola nos ensina.




O que significa a palavra pródigo?

Primeiro precisamos saber que a palavra “pródigo” tem sua origem no latim “prodigus”, que significa “gastador” ou “desperdiçador”. 

No contexto da parábola do filho pródigo, o termo se refere ao comportamento de um jovem que gasta sua herança de forma irresponsável. (Lucas 15: 11,13)

Portanto, o termo “pródigo” descreve alguém que é excessivamente gastador e indulgente, muitas vezes sem considerar as consequências financeiras ou morais de suas ações.

Qual era o contexto histórico quando Jesus contou a Parábola do filho pródigo?

Na época em que Jesus contou essa parábola, a sociedade judaica tinha forte influência de valores e tradições familiares. Por esse motivo, o personagem representa aqueles que viviam distantes da comunidade religiosa, ou eram pecadores que estavam distantes de Deus.




É importante destacar que, ao exigir a antecipação da herança, ele estava insultando à cultura da época. Portanto, estava tratando o pai como se já estivesse morto. 

Qual era a diferença entre os dois irmãos?

A parábola retrata dois irmãos com atitudes contrastantes. Primeiro fala do filho mais novo que decide deixar a casa do pai e buscar sua própria independência, desperdiçando sua herança. 

Em seguida, fala do seu retorno à casa do pai, após enfrentar grandes dificuldades caindo em profunda miséria e se arrepender. 

Na continuação, fala do filho mais velho que permanece em casa, obedecendo às regras e cumprindo seus deveres. Porém, se mostra ressentido e cheio de ciúmes quando o pai recebe o irmão de volta de braços abertos.




O que nos ensina a parábola do filho pródigo?

Os ensinos dessa história são abrangentes, pois mostram a importância do domínio próprio para não desprezar os princípios moral e familiar. 

Traz também um despertamento para estimular os jovens a não se desviar da presença de Deus e da família. Afinal, a mensagem mostra que os desafios são os mesmos para os jovens nos dias atuais.

Por fim, aprendemos que esses conselhos não servem para todos os que colocam os prazeres acima da graça de Deus.

1. O amor incondicional de Deus por nossas almas

Observemos que a atitude do pai representa o amor incondicional de Deus por seus filhos, pois também espera ansioso que voltemos para Ele.




Por isso, quando o pai da história recebe de braços abertos o filho que se arrependeu de seus erros, temos uma representação do amor inabalável de Deus.

Dessa maneira, aprendemos que, independentemente de nossos erros, Deus está sempre pronto para nos perdoar e nos receber de volta na sua presença.

2. O poder que o arrependimento tem para nos aproximar de Deus

Esse relato também nos adverte que nosso arrependimento deve ser sincero, com disposição de mudança de comportamento. Percebemos essa importância, quando o moço cai em desgraça e percebe seu erro; e, toma a decisão de retornar ao pai. 

Aprendemos, assim, que apenas o arrependimento genuíno pode nos levar à restauração e reconciliação com Deus. 




3. Devemos orar para vencer as seduções do mundo

Por fim, a parábola do filho pródigo é um excelente alerta sobre as seduções enganosas do mundo. 

Na história, Jesus conta que ele é atraído pela promessa de prazeres efêmeros, mas acaba perdendo tudo e caindo em uma vida de miséria. 

Por isso, é importante orar para discernir entre o que é temporário e enganoso e o que é verdadeiramente valioso e eterno. Assim, seremos livres do mal.

O que podemos aprender com o irmão do filho pródigo?

Embora o nosso foco principal seja a história do filho que retornou a casa do pai, precisamos falar também sobre a atitude de seu irmão.




Afinal, na igreja e na vida, nem sempre todos compreendem o perdão de Deus e a graça de Deus, por isso, podem pecar gravemente diante Dele. Confira o que podemos aprender.

4. O perigo do ressentimento e da falta de perdão

Quando o irmão volta sem nada para casa e o pai o recebe com festa, matando inclusive, um cordeiro para comemorar. O irmão mais velho revela um coração cheio de ressentimento e amargura, pois se sente injustiçado com a alegria do pai.

O seu comportamento, revela, portanto, a sua falta de compreensão sobre o arrependimento e a busca pelo perdão, além de isso significar sentimento de inveja e ciúme. 

Essa atitude é má, porque condiz com a maneira de pensar dos fariseus que acreditavam serem merecedores do amor de Deus pelas suas próprias obras.

Assim, esse personagem nos ensina que não devemos nos deixar consumir pelo rancor.

5. Aprendemos sobre a importância da empatia e compaixão

A falha do irmão mais velho está em não conseguir se colocar no lugar do irmão para entender suas lutas e arrependimentos. Assim, se colocando em posição de superioridade moral, ele critica a atitude do pai e se recusa a participar da celebração do retorno. 

Essa falta de empatia, portanto, impede que participemos da graça de Deus, que consiste em resgatar as ovelhas perdidas da casa do pai.

6. A tentação da auto direito e do orgulho espiritual

É fácil perceber que o irmão mais velho exibe um senso de justiça própria e orgulho espiritual, sentindo-se superior por cumprir seus deveres e obedecido ao pai.

Daí, ele não reconhece sua própria necessidade de perdão e graça. Essa parte, nos ajuda a lembrar que somos todos filhos de Deus, por isso, precisamos de seu amor, misericórdia e perdão. Portanto, não devemos julgar quem deve ou não receber o perdão e a graça divina.

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Sobre o Autor

André Lourenço
André Lourenço

Formado em Teologia, Tecnólogo em Gestão da Qualidade, Professor de cursos de Homilética, Exegese e Hermenêutica, André ministra na EBD e escreve para a Biblioteca do Pregador. "Fico feliz em compartilhar meus conhecimentos aqui no Conselho de Pastor".

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