O que sabemos e aprendemos sobre o ladrão na cruz?

O que sabemos e aprendemos sobre o ladrão na cruz

Três cruzes foram erguidas no Gólgota, uma colina em forma de caveira também conhecida como O Lugar da Caveira. Naquele dia, três homens foram condenados à crucificação. Jesus passou por um processo de acusação, interrogatório, julgamento, despojo de suas vestes, espancamento, cuspidas e teve que carregar sua própria cruz até que não suportasse mais o peso.

Simão de Cirene foi chamado para ajudar a carregar a cruz de Jesus. Os outros dois homens que foram acusados ​​e condenados à crucificação encontrariam o Salvador naquele dia. Um dos ladrões na cruz acreditou em Jesus, enquanto o outro não.

Neste artigo vamos ver o que sabemos e aprendemos sobre a história do ladrão na cruz.

Onde a Bíblia menciona o ladrão na cruz?

A Bíblia faz menção ao ladrão na cruz em vários relatos dos evangelhos. No entanto, os detalhes compartilhados sobre os homens crucificados ao lado de Jesus são escassos. Em Mateus 27:38, é dito que “Dois rebeldes foram crucificados com ele, um à sua direita e outro à sua esquerda”. Marcos também se referiu aos homens como rebeldes, enquanto Lucas os descreveu como “Dois outros homens, ambos criminosos, também foram levados com ele para serem executados” (Lucas 23:32). O evangelho de João inclui uma menção menor aos homens.




Apesar das poucas informações disponíveis, todos os relatos afirmam que os dois homens foram crucificados um ao lado do outro, com Jesus no meio. Essa disposição pode ser vista como um lembrete de que Jesus está sempre presente, agindo como um mediador entre Deus e a humanidade.

Sabemos o que o ladrão fez para ser crucificado?

Não é possível determinar exatamente o que o ladrão fez para ser crucificado. Ambos os homens referidos como “ladrão”, “criminoso”, “rebelde” ou “revolucionário” foram condenados à crucificação, mas a Bíblia não fornece detalhes precisos sobre suas acusações.

A crucificação era uma forma brutal de pena de morte utilizada para desencorajar o crime. Os corpos eram frequentemente deixados na cruz até a morte por asfixia, como uma forma de exibição pública e aviso para outros criminosos.

Embora os crimes específicos dos homens crucificados ao lado de Jesus não sejam mencionados, a Bíblia indica que eles foram julgados e condenados pelas autoridades. Pode ter sido por roubo, violência ou qualquer outro crime grave.




No entanto, o mais importante não são os detalhes de seus crimes, mas sim a forma como eles responderam à presença de Jesus na cruz. Jesus foi acusado de sedição, o que significa incitar as pessoas a se rebelarem contra a autoridade do estado. Mas, apesar das acusações contra ele e a dor física da crucificação, Jesus escolheu perdoar e mostrar misericórdia ao ladrão que se arrependeu e pediu perdão.

Por que apenas um ladrão respondeu a Jesus?

Mesmo diante da morte cruel de Jesus na cruz, Ele ainda era capaz de ministrar aos outros. Enquanto aguardavam suas mortes, houve interação por meio de palavras entre Jesus e os dois homens. Embora os sons da multidão chorando e lamentando, das unhas batendo em seu corpo e dos gemidos e choros tenham ecoado, apenas um dos criminosos crucificados ao lado de Jesus respondeu a Ele.

Enquanto um dos homens lançava insultos a Jesus, o outro falou com um sentimento diferente, reconhecendo sua culpa e a justiça de sua punição. Ele pediu a Jesus que se lembrasse dele quando entrasse em Seu reino. Jesus respondeu: “Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43 NVI).

A interação entre os homens nos lembra que sempre haverá crentes e não crentes, e que podemos escolher acreditar e seguir Jesus até mesmo em nosso leito de morte. A oração e o arrependimento são vitais em nosso relacionamento com Deus, e a esperança sempre pode ser encontrada no Senhor.




Como o ladrão na cruz morreu?

Durante a crucificação, o ladrão foi deixado para morrer na cruz, com seus braços e pernas pregados na madeira. O processo era extremamente doloroso, com perda de sangue, sufocamento e dor.

Embora não se saiba exatamente quem morreu primeiro, sabemos que ambos os homens nas cruzes morreram naquele dia. Enquanto Jesus ressuscitou dos mortos depois de três dias, não há mais informações sobre os outros homens.

A morte de Jesus foi marcada por escuridão que durou desde o meio-dia até as três da tarde, quando ele expirou. Embora os crimes dos homens na cruz não sejam especificados, um ladrão escolheu acreditar em Jesus, enquanto o outro não.

Como cristãos, somos chamados a compartilhar a mensagem do evangelho e a esperança encontrada em Jesus.




Que lições aprendemos da história do ladrão na cruz?

lições aprendemos da história do ladrão na cruz

A história do ladrão na cruz apresenta algumas lições valiosas para todos nós:

1. O perdão está disponível para todos:

Mesmo que alguém tenha cometido crimes e erros em sua vida, o perdão é possível. O ladrão na cruz era um criminoso que estava recebendo a punição merecida, mas ele ainda teve a oportunidade de se arrepender e pedir a Jesus que se lembrasse dele no paraíso. Isso nos lembra que não importa o que tenhamos feito, Deus está sempre disposto a nos perdoar se nos arrependermos e buscarmos a Sua misericórdia.

2. A salvação é pela graça:

O ladrão na cruz não pôde fazer nada para merecer a salvação, mas foi concedido a ele pela graça de Deus. Isso nos ensina que a salvação não pode ser ganha por nossos próprios méritos ou boas obras, mas é um presente de Deus para aqueles que crêem em Jesus Cristo.

3. A salvação é imediata:

O ladrão na cruz não precisou passar por um processo prolongado de mudança ou reforma para receber a salvação. Ele a recebeu imediatamente após se arrepender e reconhecer Jesus como o Filho de Deus. Isso nos ensina que a salvação é uma questão de fé e não de obras, e que pode ser recebida imediatamente através da crença em Jesus Cristo.




4. O amor e a misericórdia de Deus são infinitos:

Mesmo em seus momentos finais na cruz, Jesus mostrou amor e compaixão pelo ladrão na cruz. Ele não o julgou por seus crimes, mas em vez disso, ofereceu-lhe a vida eterna. Isso nos lembra que Deus é amoroso e misericordioso, e que não há nada que possamos fazer que o impeça de nos amar e nos perdoar.

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Sobre o Autor

Professor André
Professor André

Formado em Teologia, Tecnólogo em Gestão da Qualidade, Professor de cursos de Homilética, Exegese e Hermenêutica, André ministra na EBD e escreve para a Biblioteca do Pregador. "Fico feliz em compartilhar meus conhecimentos aqui no Conselho de Pastor".

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